É o começo do blog, mas a campanha já está a todo vapor desde o dia 20 de novembro, sábado. Para quem ainda não sabe, esse é o blog da Campanha de Natal (nome provisório, estamos escolhendo um ainda -- sugestões são bem vindas), idéia de duas amigas: Isabelle, que logo escreverá por aqui, e Marcele (eu!). Quer dizer: idéia nossa, não. Milhares de pessoas fazem o mesmo que estamos fazendo esse ano, pelo Brasil e mundo afora: arrecadar bens para doação no fim de ano.
A campanha termina no dia 19 de dezembro. Até lá, esperamos doações de roupas, sapatos, comida e livros. Os detalhes estarão no release que a Isabelle fez, e que será o próximo post desse blog. Pretendemos prestar contas nesse blog de todas as doações feitas (não, não queremos doação em dinheiro -- eu sei que a palavra "conta" sempre lembra grana, mas não é esse o caso). Além disso, também queremos divulgar nesse espaço outras campanhas.
Esperamos ansiosamente pela ajuda de todos. Parentes, amigos, colegas, conhecidos e -- claro! -- desconhecidos. Os armários de muitos de nós estão lotados de coisas que não usamos - mas que para muitos, são verdadeiros tesouros. Várias crianças enlouquecem de felicidade ao receber um presente no Natal -- mesmo que seja simples, barato, e que a vida já tenha lhes ensinado desde o começo que Papai Noel não existe. Outras crianças só querem um prato de comida -- assim como milhares de pessoas por aí.
Doar uma camisa usada, um quilo de comida, um brinquedo antigo guardado no fundo do armário pode não ser nada para a gente. Pode não ser nada diante de tanta injustiça, de tanta gente que sofre pelo mundo afora. Pode ser só uma medida "paliativa" diante de tudo que está na nossa frente. Mas para alguém -- aquele que recebe, aquele que não tem nada e ganha alguma coisa -- é especial. Nós sabemos que o importante é ensinar a pescar, não a dar o peixe. Mas é bom que aqueles que ainda não aprenderam (ou, simplesmente, não possuem meios) a se sustentar esperem de barriga cheia, com o mínimo de dignidade. Afinal de contas, saco vazio não fica em pé.
Desde já, o nosso muito obrigada.